trago-te a morte
trago-te a morte. obrigo que
te deites no chão esquecida do
corpo e me acompanhes sem
reservas, sem mais nada, em breve
estarás na eternidade, marcada por
cada lembrança mas deixando crescer
sobre ti a meticulosa vastidão do
tempo que vai, apenas por crueldade,
preservar-te infimamente a sensação
de viver. assim é a morte
Um comentário:
ai se o meu pseudónimo fosse Valter Hugo Mãe
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