O mar não é tão fundo que me tire a vida
nem há tão larga rua que me leve a morte
sabe-me a boca ao sal da despedida
meu lenço de gaivota ao vento norte
meus lábios de água meu limão de amor
meu corpo de pinhal à ventania
meu cedro à lua minha acácia em flor
minha laranja a arder na noite fria.
(Este e outros poemas do autor@Eu que me comovo por tudo e por nada, álbum de 1992-Vitorino)
(Este e outros poemas do autor@Eu que me comovo por tudo e por nada, álbum de 1992-Vitorino)
2 comentários:
Beijos, entre almas,
que não conseguimos ver
São penas que esmagam
as paixões dos egos
Tornam incondicional o amor
que não sabemos entender
E desfazem os castelos de ilusão
como se fossem legos
(Legos?! BUMBA!!! Desfez-se tudo)
´Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti`...Mas isto é só poesia e tudo o resto são LEGOS(?)...Desfez-se tudo, mas talvez o tudo fosse nada(como diria o POETA)...e ´Nada garante que tu existas`,aliás ´Não acredito que tu existas`...´Só necessito que tu existas`!
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