28.8.09

Poetry Rules - Xavier

o gesto que não é só um gesto, é tudo. o papel amarelecido que é o tempo e revela mais do que o que verdadeiramente existe. as palavras que vivem, mas servem de pouco, porque não tocam e assim caem insignificantes. a dor que é uma constante, tão linear e solitária, quase humana. e o amor ou aquela fracção, aquele momento preso, pendente, talvez entre as memórias de um passado que não se recusa totalmente, mas que também não se quer. e o sorriso boreal, a aurora, a iluminar a noite ao pé da escada, janela para a alma. e nova iorque, nova iorque aqui tão perto...

10 VIII 2009

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